Síntese do Projeto
Este território tem espaços residenciais segregados prejudicando o sentido de pertença à comunidade. A criança pode ser o elemento social que diariamente se desloca sobre o território vencendo a segregação espacial.
O projeto pretende promover ruas mais acessíveis, seguras e confortáveis e através das deslocações quotidianas das crianças e de iniciativas de ocupação do espaço público, contribuir para uma utilização mais inclusiva das ruas e potenciar um melhor usufruto comunitário do território.
Entidades Envolvidas
Promotor: Estrada Viva - Liga de Associações pela Cidadania Rodoviária, Mobilidade Segura e Sustentável
Parceiros Formais:
• APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil
• ACA-M - Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados
• JFA, Junta de Freguesia da Ajuda
• AJCA - Academia de Jovens do Casalinho da Ajuda
• Associação Amigos do B2M – Bairro Alto da Ajuda
• 1,2,3 Macaquinho do Xinês
Parceiros Não Formais:
• Sociedade de Instituição e Beneficência A Voz do Operário
• Centro Cultural e Recreativo das Crianças do Cruzeiro e Rio Seco
• Polícia Municipal de Lisboa – Grupo Comunitário de Prevenção e Segurança do Alto da Ajuda
• Cicloficina da Junqueira
Manual do Professor: Como organizar o jogo da Serpente Papa-Léguas na sua escola
O Jogo da Serpente Papa-Léguas é uma campanha divertida e eficaz para escolas primárias que promove as deslocações a pé, de bicicleta e a utilização de transportes públicos nas viagens casa-escola. A campanha pode ser facilmente adaptada ao currículo escolar existente e pode ser complementada com outras atividades e projetos que a escola pretenda implementar.
Andar a pé é a forma mais “natural” da criança se deslocar.
Para além disso, andar a pé ou de bicicleta de forma autónoma e segura, num bairro humanizado e com oportunidades para brincar, descansar e interagir com o ambiente (físico e social), é um direito fundamental da criança.
Contudo, os veículos e infraestruturas rodoviárias criam, muitas vezes, obstáculos à livre deslocação no espaço público. Tais obstáculos afetam particularmente as crianças considerando as suas características físicas, percetivas, cognitivas e motoras.
Importa, assim, analisar e repensar o espaço e a sua utilização à volta da escola e nos trajetos casa-escola, pois um bairro acessível, seguro e confortável para as crianças é um bairro acessível, seguro e confortável para todos.